quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Arrota pelintra!

Leiam a notícia abaixo, publicada hoje no «Diário Económico», e percebam de onde vem o mau exemplo. Há pessoas que dizem:
- Ah, isso é lá na Europa, a nós não nos afecta nada!
Puro engano, o orçamento português, europeu, ou do BCE é sempre feito na base das nossas contribuições. Quanto mais puserem do lado deles, menos fica do nosso. Somos nós, os pobres desgraçados que de borla só têm o ar que respiram, que acaba por pagar todos esses exageros, tanto lá como cá.
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O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ganhou 385.860 euros em 2015, 1,64% mais do que no ano anterior, indicou a instituição no seu relatório anual publicado hoje. O líder do BCE levou para casa mais de 1057 euros por dia.
Já a remuneração base de Vítor Constâncio foi de 330.744 euros, também um aumento de 1,64% em relação a 2014, precisou o BCE. O vice-presidente do Banco Central Europeu recebeu mais de 900 euros por dia.
No total, a remuneração base do conselho executivo do BCE foi de 1.819.020 euros em 2015, quando tinha sido de 1.776.789 euros em 2014.
O BCE tinha no final do ano passado 2.871 funcionários, mais 294 do que um ano antes.
Em 2015, o lucro líquido do BCE subiu para 1.082 milhões de euros, mais 9,4% em relação a 2014 e o balanço do banco central foi de 257 mil milhões de euros, uma subida de 38,9%.
Os ganhos em operações financeiras ascenderam no ano passado a 214 milhões de euros (57 milhões em 2014).

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Mamem, mas não abusem!

A remuneração mensal de Luís Ribeiro, o presidente da ANAC, subiu de 6030,20 euros para 16075,77; o vice-presidente, Carlos Salgado, deixou de receber mensalmente 5498,65 euros para passar a receber 14468,20 euros; e Lígia Fonseca, a vogal do conselho de administração recebia 5141,70 e agora recebe 12860,62.
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Isto que acabei de ler no «Diário de Notícias» é de bradar aos céus. O dinheirinho suado e chorado dos contribuintes desaparece como areia fina por entre os dedos de uma mão fechada em dia de verão. A continuar assim não vamos lá. E não há troika que nos salve!