sexta-feira, 11 de março de 2016

A matança do porco!

Quando era pequenote, lá na aldeia, assisti muitas vezes à matança do porco. Depois de bem amarrado ao carro de bois, para onde era içado por uma troupe desejosa de trincar um rojão, vinha o matador e espetava-lhe uma longa faca, até atingir o coração. O porco bem gritava, cuiiii, cuiiiii, cuiiiiii, cuiiiiiiiii, mas de nada lhe servia, sangrava até perder o pio.
A visita, esta semana, do comissário Pierre Moscovici fez-me lembrar esse episódio da minha infância. Portugal é o porco, atado de pés e mãos e sem hipóteses de se livrar de quem o agarrou. Ele veio cá para garantir que vamos ser espremidos até à última gota, sem apelo nem agravo.
E não nos serve de nada chiar!