Administradores da CGD a ganhar 400 mil por ano, mais cartão de crédito ilimitado e mais uns quantos prémios atribuidos sabe-se lá porquê e por quem. Se isto for avante deixo de acreditar na geringonça do António Costa.
sábado, 22 de outubro de 2016
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Cheira-me a esturro!
Esta notícia que encontrei na capa de um dos jornais de hoje cheira-me a esturro. Para limpar os balanços dos bancos alguém terá que pagar a factura e também me cheira que ninguém dará um passo em frente para se voluntariar a fazê-lo. Ou seja, serão os mesmos de sempre a alombar com a carga.
O Governo está a estudar soluções para retirar dos balanços dos bancos 15 mil milhões de euros em crédito malparado. Em cima da mesa estão várias possibilidades, incluindo a venda das carteiras de crédito a investidores institucionais, juntamente com a criação de condições para proteger as empresas devedoras e facilitar a sua recapitalização, com apoios do Estado.
De acordo com os últimos dados, o total de crédito malparado em Portugal ronda os 18 mil milhões de euros, dos quais 13 mil milhões são relativos a empresas e o valor restante diz respeito a fi nanciamentos a particulares. É um problema que penaliza a rentabilidade dos bancos e dificulta o financiamento à economia, numa altura em que o país precisa de investimento como de pão para a boca.
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Falsos campeões!
Estes palermas não souberam esperar pelo fim do jogo e espalharam-se ao comprido. Na minha terra costuma dizer-se:
- Não contes com o ovo no cu da galinha!
Alguém sabe como se diz isso em francês? Ou se há um provérbio com o mesmo significado?
quarta-feira, 15 de junho de 2016
A «LIXEIRA» pública!
Li, num dos jornais de economia, uma peça jornalística sobre quem deve o quê à Caixa Geral de Depósitos. Por causa do regabofe que lá se tem passado e pela interferência de políticos e ex-políticos, o autor da peça dá à CGD o nome de «Lixeira Pública». E tem razão, pois sendo nossa é pública e como em vez de dinheiro só tem dívidas e créditos incobraveis, ou seja lixo, o nome está muito bem aplicado.
Como este caso ameaça tornar-se mais gravoso para a bolsa dos portugueses do que foi o BPN, o BES ou o BANIF (só para citar os maiores), decidi deixar aqui (neste blog a que ninguém liga porra nenhuma) um breve apontamento, para mais tarde recordar.
São três as verdades que já ninguém consegue negar:
1) Vão entrar na CGD 19 novos administradores, cujos ordenados serão coincidentes com os da banca privada, ou seja, elevadíssimos para um patrão tão pobre como é o Povo Português. No meu cálculo nunca serão inferiores a 100 ordenados mínimos.
2) É mais que certo que vão ser lá injectados mais 4.000 milhões de euros para cobrir prejuízos e acertar os rácios de capital. É como despejar nacos de presunto num rio infestado de piranhas, em três tempos desaparece tudo.
3) Os novos administradores vão proceder a uma reorganização que passa por encerrar balcões e despedir cerca de 2.000 trabalhadores. Um novo prejuízo a registar nos próximos 3 anos, por conta das indemnizações a pagar aos que saem.
Estas 3 más notícias deviam fazer corar de vergonha os nossos governantes e pôr em pânico o «bom povo português», mas de momento esse povo só pensa no Cristiano Ronaldo e nos jogos do Euro 2016. Que se há-de fazer? Festa agora e lágrimas depois é tipicamente latino.
terça-feira, 24 de maio de 2016
Manuel Pinho exige 7,8 milhões!
Vocês já ouviram a última?
Este marmelo quer uma indemnização de 7,8 milhões de euros, como compensação por ter aceitado fazer parte do governo de Sócrates!
E quem paga?
Estão a brincar comigo, ou quê?
sexta-feira, 20 de maio de 2016
Patrão ausente ...!
... faz trabalhador indolente!
O Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos está a acabar o mandato e prepara-se para entregar a pasta com 74,5 milhões de euros de prejuízo. Que rico serviço prestaram à Nação Portuguesa!
E, se bem me lembro, desde que rebentou a crise de 2008, vinda dos Estados Unidos da América por causa da bolha imobiliária, tem sido sempre assim a cada trimestre que passa.
Salários milionários ganham eles, como toda a gente sabe, mas mostrar serviço não é com eles. E como são sempre escolhidos de acordo com a sua cor política, está claro que não prestam contas a ninguém.
Cada vez me sinto mais triste com aquilo que a política nos dá (ou nos tira, como é aqui o caso)!
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Versão nova de «Os Lusíadas»!
I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.
IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
(Luiz Vaz Sem Tostões)
sexta-feira, 6 de maio de 2016
Panama Papers!
Publicado, hoje, no Económico!
Decidi denunciar a Mossack Fonseca porque considero que os seus fundadores, empregados e clientes devem ser confrontados com o seu papel nestes crimes", escreve a fonte dos 'Panama Papers', num artigo divulgado pelo jornal alemão "Süddeutsche Zeitung" em que mantém secreta a sua identidade, assinando apenas 'John Doe'.
Reiterando a ideia de que não trabalha para qualquer Governo ou serviço secreto, a fonte aponta a desigualdade na distribuição de rendimentos como uma das características da sociedade actual e justifica isso com uma "corrupção massiva e generalizada", exposta nos referidos 'Panama Papers'.
Mais do que simples peça da máquina de gestão de fortunas, a Mossack Fonseca usou a sua influência para escrever e distorcer leis a escala mundial de forma a favorecer interesses criminosos ao longo de décadas", refere 'John Doe'.
Mesmo considerando que as empresas offshore "não são ilegais", a fonte dos 'Panama Papers' destaca o facto de se encontrarem ligadas a uma série de crimes além da evasão fiscal.
Chegou o tempo de agir, refere, solicitando à Comissão Europeia, ao Parlamento britânico, ao Congresso dos Estados Unidos e aos diversos países para que sejam adoptadas medidas tendentes a acabar "com os abusos dos registos de comércio".
Quanto a bancos, entidades reguladoras e autoridades fiscais, todos merecem críticas de 'John Doe': As decisões escolheram como alvos os cidadãos com baixos e médios rendimentos, mas os mais ricos e poderosos ficaram à margem desse processo, acusa.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
O velho mamão!
Este recusa-se a vir a Portugal prestar declarações à Comissão de Inquérito do caso Banif. E eu sei porquê, ele tem um historial mais sujo que pau de galinheiro.
O Banif é uma gota quando comparado com o oceano que foi o BPN. E quem era o responsável nessa altura? Pois é, pergunta puxa pergunta e num instantinho se pode passar de um caso para o outro e começar a fazer comparações.
Lembro-me deste melro desde que ele começou a andar na política atrelado ao Mário Soares. Teve sempre tachos de primeira e terminou em beleza com um lugar de Vice no BCE que lhe vai durar até perto dos 80. Reforma dourada, não há dúvida! Mas quando morrer deixa cá tudo!
sexta-feira, 11 de março de 2016
A matança do porco!
Quando era pequenote, lá na aldeia, assisti muitas vezes à matança do porco. Depois de bem amarrado ao carro de bois, para onde era içado por uma troupe desejosa de trincar um rojão, vinha o matador e espetava-lhe uma longa faca, até atingir o coração. O porco bem gritava, cuiiii, cuiiiii, cuiiiiii, cuiiiiiiiii, mas de nada lhe servia, sangrava até perder o pio.
A visita, esta semana, do comissário Pierre Moscovici fez-me lembrar esse episódio da minha infância. Portugal é o porco, atado de pés e mãos e sem hipóteses de se livrar de quem o agarrou. Ele veio cá para garantir que vamos ser espremidos até à última gota, sem apelo nem agravo.
E não nos serve de nada chiar!
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